
O tom social
O governo ainda não encontrou um caminho para organizar sua base parlamentar, mas já resolveu um problema de comunicação que atrapalhou muito a aprovação da reforma da Previdência no governo Temer.
O governo ainda não encontrou um caminho para organizar sua base parlamentar, mas já resolveu um problema de comunicação que atrapalhou muito a aprovação da reforma da Previdência no governo Temer.
O presidente Bolsonaro está em busca de um modelo de negociação com os partidos que pressupõe o fim do chamado de “tomada-lá-dá-cá”, mas não tem proposta para viabilizar uma relação que permita ao governo ter uma base política sólida.
O suicídio do ex-presidente do Peru Alan Garcia, ao receber um mandado de prisão em casa, é a explicitação trágica do esquema de corrupção que a empreiteira Odebrecht espalhou pela América Latina e África ao replicar naquelas regiões o modelo de negócios que implantou no Brasil durante os anos petistas.
Uma sucessão de erros levou o Supremo Tribunal Federal (STF), o guardião da Constituição e defensor dos direitos dos cidadãos, a provocar uma potencial crise institucional.
A definição é do site Drive Premium e contém a triste ironia de que o “inferno” é comandado por um pastor (licenciado) e se caracteriza pela sucessão de acontecimentos trágicos, entre os quais o incêndio do Ninho do Urubu, o temporal devastador, o desabamento de dois prédios construídos ilegalmente pela milícia na Muzema, os 80 tiros do Exército contra o carro que conduzia uma família para um chá de bebê.
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de intervir na Petrobras, proibindo o aumento do óleo diesel programado pela estatal, está gerando apreensão não apenas no campo econômico do governo, liderado por Paulo Guedes, mas também nos setores militares que cuidam das questões de segurança.
O episódio da intervenção do presidente Bolsonaro revogando o aumento do preço do óleo diesel determinado pela Petrobras é apenas um dos vários que revelam o desconforto do presidente com o perfil liberal na economia com que se travestiu para ganhar a eleição.
A cidade está abandonada, dominada pela bandidagem. O Estado vive uma calamidade permanente, há anos.
A autonomia formal do Banco Central, anunciada ontem pelo presidente Bolsonaro como parte das comemorações dos cem dias do governo é assunto que provoca polêmicas sempre que abordado, e nenhum governo recente teve vontade de implementá-la, embora fossem todos favoráveis à independência de atuação. Ponto para Bolsonaro.
Nos cem primeiros dias do governo Bolsonaro já dá para ver que temos dois governos, um que funciona, outro que parece uma seita religiosa sem um líder ou, pior, com líderes atrapalhados, que às vezes pode ser o próprio presidente, outras é o guru dele, o professor online Olavo de Carvalho, que vem acumulando poder na mesma proporção que provoca confusão.
No momento em que se discutem reformas estruturais na economia, um artigo do economista José Roberto Afonso, um dos maiores especialistas em finanças públicas do país, publicado na Revista do BNDES que circula a partir de hoje trata de uma questão colateral à reforma da Previdência que se tornará crucial para nosso desenvolvimento.
O ministro Paulo Guedes considera que as desavenças entre o presidente da Câmara Rodrigo Maia e o presidente Bolsonaro são consequências de um “choque de acomodação” resultante da nova composição de forças políticas vitoriosas nas eleições de outubro, com a centro-direita tomando o lugar da centro-esquerda que governou o pais nos últimos 30 anos.
O economista Gustavo Franco, especialista em Shakespeare, considera que os personagens que compõem o universo da dramaturgia do chamando “bardo de Avon” refletem a natureza humana com incrível atualidade.
O economista Gustavo Franco, figura de relevo na execução do Plano Real, ex-presidente do Banco Central, é, e não apenas nas horas vagas, um Shakespeariano reconhecido por seus trabalhos que ligam o bardo de Avon à economia, e gosta de fazer paralelos das situações que retrata com os tempos atuais, e dos seus personagens com os nossos da política.
Não foi por acaso que o presidente Bolsonaro levou para o live que faz todas as quintas-feiras o ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro.