
Queda de braço
Os mercados, e não apenas o brasileiro, não acreditam que Lula tenha condições de mudar a rota que traçou para seu governo
Os mercados, e não apenas o brasileiro, não acreditam que Lula tenha condições de mudar a rota que traçou para seu governo
Anistia não é uma reivindicação popular, não há motivação genuinamente espontânea para livrar os golpistas das penas da lei.
Foi com espírito conciliador e cauteloso que, há exatos 40 anos, José Sarney assumia a Presidência da República o primeiro civil após 21 anos de ditadura militar, iniciando a transição para a democracia
Demitir mulher do ministério é o que Lula faz com mais tranquilidade. Já demitiu três.
É difícil ver a nomeação de Gleisi como avanço para um governo mais amplo, de coalizão nacional.
A prerrogativa de errar por último, na definição de Rui Barbosa, não transforma erros em acertos, adverte o constitucionalista, nem exime quem a exerça do escrutínio da opinião pública.
Tanto Lula quanto Bolsonaro estão convencidos de que só eles podem levar adiante os planos grandiosos que têm para o país.
O primeiro Oscar, que nunca se esquece, é a demonstração internacional da maturidade de nossa indústria cinematográfica.
A escolha de Gleisi Hofmann mostra que a reforma ministerial anunciada por Lula não tem o objetivo de ampliar a base de apoio governista, nem de tornar realidade o governo de frente ampla prometido na campanha presidencial.
Nos últimos meses, o governo Lula está em decadência notável, e muito rapidamente.
O grave é que a extrema direita obteve votação histórica na Alemanha. A tendência para o centro é crucial para frear esse avanço.
À falta de nomes, cria-se uma disputa indireta entre Janja e Michele Bolsonaro
“O fim indolor da inflação ter sido uma marca do PSDB foi algo que o PT não conseguiu perdoar nos 20 anos seguintes e colocou os dois partidos em polos opostos. Nas últimas quatro décadas o Brasil continuou tropeçando nas finanças públicas e na produtividade.
Não há mais pudor em afirmar que apoiar o governo no Congresso é uma coisa, outra muito diferente é apoiá-lo eleitoralmente
Em meio à reforma ministerial que precisa fazer para revigorar seu governo, mal avaliado pela maioria, Lula descobre que nem mesmo dando ministérios importantes a partidos supostamente aliados garantirá apoio político em momentos que exijam definição de posições