Há cruzando os céus de Brasília vários sinais de que o governo Dilma está conseguindo, através de pressões e arranjos políticos de diversas qualidades, neutralizar a tendência de órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de rejeitar as contas do último ano de seu primeiro governo, ou impugnar a chapa eleita em 2014 por diversas irregularidades cometidas.
Os paradoxos da política brasiliense acabam de criar um enigma a ser decifrado: o mesmo relatório que está sendo usado pela base governista para dar mais fôlego à presidente Dilma, pode criar-lhe sérios problemas.
Embora seja um exame e não propicie diagnóstico completo, o Enem permite uma análise sobre o panorama da educação média brasileira. Consideradas as quatro provas objetivas – linguagem, matemática, ciências humanas e da natureza – podemos inferir que há um abismo entre as escolas mais ricas e as mais pobres do país.
Bancos nunca perdem — nem quando a oferta de crédito é ampla nem quando o cenário é de crise como agora e eles continuam ganhando
Que a vaca está indo para o brejo, não há dúvida. A questão é saber a velocidade da vaca e a distância do brejo. A frase não é minha, é do Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) quando analisa uma situação limite para saber se há ainda chance de recuperação.
A ideia de fazer uma reforma ministerial para fortalecer politicamente um Presidente ameaçado por um processo de impeachment já foi até tentada uma vez por Collor com o Ministério dos Notáveis, que contava com grandes nomes, como Célio Borja, Marcilio Marques Moreira, Eliezer Batista, entre outros. Não deu certo.
O avanço do novo século envolve, também, uma nítida aceleração histórica e a aparição de paradoxos absolutamente imprevisíveis.
O governo Dilma caminha para um colapso, que pode desembocar no impeachment decretado pelo Congresso, ou na cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A medonha e obscena nudez do atual governo revela que o PT está acuado, praticamente sem saber o que fazer.
Minha empregada, Corina Silva, quarta-feira não veio trabalhar. Por volta das 10h da manhã, tocou o telefone, era ela: "Seu Ferreira, não vou poder ir, escute só!"
A partir da premissa de que 2015 ficará marcado pelo colapso de um ciclo econômico e político, o economista Claudio Porto, presidente da consultoria Macroplan, especializada em estratégia e cenários futuros, traçou três cenários para o 2º governo Dilma - Colapso, UTI e Recuperação.
É animador que Levy, ao comentar redução da meta de superávit primário, sublinhe que precisamos adotar a transparência
Hoje o país cheira mal, é verdade, mas porque as vísceras estão expostas e não encobertas pela censura do governo militar
O jornal O Globo está comemorando 90 anos. Segundo seus próprios dirigentes, nove décadas olhando para o futuro. A inspirar os seus passos, a figura emblemática de Roberto Marinho, o Dr. Roberto, como era conhecido. Sua história é a do Globo, que nasceu por inspiração do pai Irineu, no dia 29 de julho de 1925.
Talvez seja a sina de governos que estão decaindo, não sei se há estudos sobre isso. Se não houver, depois do programa do PT de ontem, será preciso uma análise mais aprofundada da psicologia de governos que perdem o apoio popular e, numa reação de suicídio político, se lançam a desafios que não estão em condições de enfrentar.
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