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Artigos

  • Os dois Brasis e seus descrentes

    Jornal do Commercio (RJ), em 10/10/2014

    Os debates finais da campanha presidencial trouxeram a voz de todo o espectro ideológico do País frente à opinião pública. Inclusive, o extremo do conservadorismo direitista, na obscenidade homófoba do candidato Levy Fidelix. Levantou-se também a esquerda, no corte crítico sobre o PT e no que seja o futuro do socialismo brasileiro, com Luciana Genro. Foi-se ao voto, também, com a nitidez da proposta do Partido Verde, desembaraçado da utopia ambiental.

  • Virada

    O Globo, em 10/10/2014

    A vitória momentânea do candidato Aécio Neves, pela primeira vez nesta corrida presidencial, tem um simbolismo importante, mas uma vantagem tão pequena que ajuda os tucanos a manter os pés no chão. O governo, ao contrário, deve ter ficado aliviado, pois pesquisas de institutos menores indicavam uma diferença de até 10 pontos para Aécio Neves.

  • Visita à France Presse

    Jornal do Commercio (RJ), em 10/10/2014

    Como jornalista, tornou-se I imperdível a chance de unia visita à tradicional Agência France-Presse, na Plâce de la Bourse, em Paris. Recebido pelo também jornalista Philippe Onillon, diretor internacional de informação, tive o ensejo de conhecer detalhes do funcionamento da Agência, inclusive a enorme redação.

  • A disputa no Rio

    O Globo, em 09/10/2014

    Pesquisa do Instituto GPP que circulou ontem entre os líderes políticos dá um empate técnico na eleição presidencial no Rio de Janeiro, com a presidente Dilma Rousseff com 45% e Aécio Neves com 42%. A disputa pelos votos do Rio de Janeiro, o terceiro maior colégio eleitoral do país, é um os pontos mais sensíveis deste segundo turno da campanha, com a presidente Dilma buscando recuperar os votos que perdeu no Estado e Aécio Neves tentando ampliar sua votação para reduzir a diferença nacional para a candidata do PT. Em 2010, Dilma teve 43,8% dos votos no 1º turno, e agora recebeu 35%. A candidata do PSB Marina Silva ficou com 31% dos votos, a mesma votação da eleição presidencial anterior, e Aécio Neves, com 27%, aumentou a taxa de votos do PSDB, que foi de 22,5% na eleição de 2010.

  • PE e SP derrubam PT

    O Globo, em 08/10/2014

    A aliança tácita firmada lá atrás na campanha entre o ex-governador Eduardo Campos e o senador Aécio Neves deve ser referendada agora neste segundo turno através da posição da família Campos, que anunciará até quinta-feira, quando recomeça a propaganda eleitoral, o apoio à candidatura de Aécio Neves. Significativamente, São Paulo e Pernambuco se transformaram nesta eleição no túmulo do PT.

  • A política nos números

    O Globo, em 07/10/2014

    Há duas maneiras de tentar entender o que pode acontecer neste segundo turno, que promete ser o mais eletrizante de tantos quantos já aconteceram desde 1989. O primeiro é meramente numérico, o outro é político. Nos dois casos, a votação de Marina Silva é fundamental, mas não depende apenas dela. Se ela quiser aproveitá-la para tirar dividendos políticos no sentido nobre do termo, poderá negociar um programa de governo que inclua questões que considere essenciais.

  • Quem?

    Folha de S. Paulo (RJ), em 07/10/2014

    Pode ser que no resto da semana apareçam alguns casos lamentáveis. Mas a primeira impressão, apesar de a democracia no Brasil ser uma planta tenra, é que tivemos uma eleição tranquila e aparentemente civilizada. Com poucas surpresas, a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral passou mais uma vez na prova.

  • Em quem voto e por quê

    O Estado de S. Paulo, em 05/10/2014

    Poucas vezes o refrão de estarmos numa encruzilhada terá sido tão verdadeiro. Neste domingo os eleitores carregam para a votação o peso de uma responsabilidade histórica. E o mais grave é que, dadas as condições do debate eleitoral e as formas prevalecentes de manipulação da opinião pública, boa pane do eleitorado nem atina qual seja a bifurcação diante da qual o País está.

  • Atropelada na reta final

    O Globo, em 05/10/2014

    O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, chega no dia da eleição em crescimento não apenas no primeiro turno, quando supera a adversária Marina Silva do PSB de acordo com as últimas pesquisas, mas principalmente na simulação do segundo turno, o que faz com que o voto útil oposicionista passe a ser para ele, e não para Marina.

  • Nada mudará

    Folha de S. Paulo (RJ), em 05/10/2014

    Talvez seja o espírito de porco que me acompanha desde a infância, ampliado pela vida que vivi e pela vida que vi os outros viverem. Limitando-me a desprezar detalhes, vou direto ao assunto do dia: as eleições de hoje e os debates tidos e havidos na campanha eleitoral, cuja "finest hour" foi a reunião de todos os candidatos presidenciais na TV Globo na última quinta-feira (2).

  • Votos e ex-votos

    O Globo, em 04/10/2014

    Às vésperas do Natal, costumamos fazer votos de Boas Festas e Feliz Ano Novo, mutuamente nos desejando coisas agradáveis. Ao visitar um amigo doente, apresentamos votos de pronto restabelecimento. Voto é a manifestação de um desejo. Um dia antes das eleições, faço meus votos de que muitos votem. Em outras palavras: desejo que muitos desejem. Mais ainda: que acreditem em seus desejos o suficiente para tentar contribuir, ao menos um pouquinho, para que se realizem — entrando na fila da seção eleitoral, digitando os algarismos correspondentes aos candidatos escolhidos e confirmando com um aperto de botão.

  • Sem medo do PT

    O Globo, em 04/10/2014

    O debate da Rede Globo de quinta-feira foi o mais acirrado das últimas eleições, e mesmo empolgante em determinados momentos. O formato do programa, colocando a cada momento dois concorrentes cara a cara, ajudou muito na sua dinâmica e deu a ele cores novas.

  • Sobral Pinto, o pedagogo da nossa cidadania

    Jornal do Commercio (RJ), em 03/10/2014

    Vem de ser publicado o livro de Márcio Scalercio sobre Sobral Pinto, personalidade exemplar na consolidação da nossa democracia. Vai o perfil ao advogado canônico, ao católico intransigente e à testemunha determinada da construção das liberdades. Assume a defesa de Luiz Carlos Prestes, no extremo da ética da profissão. Renuncia a ideias de lucro no ganho dos pleitos e vive na quase pobreza. No Centro Dom Vital, compôs, com Jackson de Figueiredo e Alceu Amoroso Lima, a militância cristã do século passado, juntando à absoluta confrontação com o marxismo a dessolidariedade com o integralismo, na grande tentação católica dos anos 30. Mas é um Sobral vindo, exatamente, da tarefa de acusador criminal no governo de Artur Bernardes, e em um país, então, em permanente Estado de sítio, que vai, na sua crença no estado de direito, enfrentar o autoritarismo de Vargas. Assim como, após breve confiança em Castelo Branco, vai condenar, sem ressalvas, o governo militar, em apóstrofe implacável ao presidente Costa e Silva. Não é outro o Sobral da ida ao palanque do gigantesco comício das "Diretas já".

  • Detalhes eleitorais

    O Globo, em 03/10/2014

    Em momentos tensos como os da reta final dessa eleição presidencial, onde se disputa ainda quem vai para o segundo turno ou, no limite, se a disputa termina já no primeiro turno com a reeleição da presidente Dilma, as teorias da conspiração andam soltas e, junto com muitas desconfianças indevidas (se as urnas eletrônicas são seguras é uma pergunta muito comum nesses últimos dias), surgem ações como as dos Correios a favor do PT que justificam o alerta que está sendo dado.

  • Unidade (re)forçada

    O Globo, em 02/10/2014

    Igual a esta eleição, só a de 1989, a primeira direta para a presidência da República depois da redemocratização. Naquela ocasião, Brizola e Lula disputaram palmo a palmo quem iria para o segundo turno contra Collor de Mello, que venceu o primeiro com 28,52% dos votos.