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Artigos

  • Duas américas

    Folha de São Paulo (SP), em 11/11/2005

    A expressão "duas Américas", do título deste artigo, comporta dois distintos sentidos. Significa, no seu sentido mais amplo, que o mesmo nome "América" abrange duas realidades, não apenas geograficamente diferentes mas, sobretudo, culturalmente diversas. Utilizar uma designação comum para as duas Américas é um artifício verbal que se destina a camuflar a profunda diferença que separa a América do Sul da do Norte, de sorte a facilitar o predomínio desta sobre aquela.

  • Minha comadre Nazareth

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/11/2005

    Em 1961 , eu estava na ONU, na delegação brasileira presidida por Afonso Arinos de Melo Franco e composta por Gilberto Amado, Antonio Houaiss, Araújo Castro, Guerreiro Ramos, Josué de Castro e outros.

  • Jean-Paul Sartre e o colesterol

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/11/2005

    "Depois de Sartre, quem?" foi a manchete de um jornal francês para apresentar os possíveis candidatos a ocupar o lugar do autor de "A Náusea", morto em 1980 e cujo centenário de nascimento está sendo comemorado este ano. A relação apresentada pelo "Le Matin de Paris" incluía todos os intelectuais que ameaçavam conquistar a "pole position" que, de um modo ou outro, pertencera por formação e linhagem à cultura francesa. Foram citados, entre outros, mas sem muita convicção, Bourdieu, Garaudy, Derrida, Lévy-Strauss, Merleau-Ponty, Foucault, Debray etc.

  • Em programa televisivo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/11/2005

    Convidado do vitorioso programa Roda Viva , da Rede Cultura, o presidente Lula respondeu ao que lhe foi perguntado na sede do governo. Todas as questões submetidas ao presidente foram longamente ponderadas, inclusive pela sua repercussão de opinião pública, pois a entrevista transcorreu numa situação anômala, sob intensa crise, que é essa em que se encontra a Nação. O presidente Lula tem suficiente desembaraço para enfrentar foros como o Roda Viva e sair-se bem do encontro como ele se saiu, pois por quanto não se comprometeu. Fez muito bem a direção do programa em convidá-lo, dando-lhe a cena máxima do presente, que é a televisão, em um programa de altíssimo conceito.

  • Guerra geral

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/11/2005

    O século 21 mal está começando e já podemos prever o que nos espera, ou melhor, o que espera a vós outros, a humanidade toda, nela não mais me incluindo - atingi o prazo de validade e, mais dia menos dia, serei retirado das prateleiras e jogado no lixo.

  • Rastírio revolucionário

    Diário do Comércio (São Paulo), em 10/11/2005

    Taine descreve em La France Contemporaine a manhã de 14 de julho de 1789 nos aposentos reais. O duque de La Rochefoucalt-Liancourt deu ao rei as notícias apavorantes procedentes da Bastilha. Disse-lhe o rei Luís XVI: "É uma revolta?" Respondeu o duque: "Não, sire, é uma revolução!".

  • Gilberto Freyre na Ásia e na África

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro ), em 09/11/2005

    Quem tenha lido Aventura e rotina recordará o deslumbramento com que Gilberto Freyre viveu os poucos dias que passou na Ilha de Moçambique. Ali sentiu-se atordoado pela profusão de cores, ruídos, trajes e culturas em combinação e conflito. Entonteceram-no sobretudo as mulheres, nas quais, diz ele, a mestiçagem alcançava ''vitórias esquisitas de beleza e graça nas formas, nas cores, no sorriso, na voz e no ritmo do andar''.

  • Os vilões de cada dia

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 09/11/2005

    A crise política que atravessamos está confirmando aquela sovada frase segundo a qual cada um pode, na aldeia global, ser famoso por 15 minutos. Bem verdade que a fama nem sempre equivale a uma glória ou a um heroísmo cívico ou pessoal. Não fui eu quem inventou a palavra "fama" -aliás, não inventei palavra alguma: ela pode gerar o famoso e o famigerado, o que nem sempre dá na mesma.

  • Enfim, apareceu

    Diário do Comércio (São Paulo), em 09/11/2005

    Quem acompanha a história econômica e política do Brasil dos últimos 50 ou 60 anos sabe que o Banco do Brasil tem tido uma participação importante nas crises políticas de vários governos republicanos. Em uma delas, levou Getúlio Vargas ao suicídio e exumou para a opinião pública os bastidores de uma trama político-partidária-institucional que envolveu toda a vida pública brasileira numa crise que até hoje ainda tem repercussões. Isto porque o Banco do Brasil foi em vários governos, desde o último até o menos recente, o grande estabelecimento bancário de apoio à economia nacional e foi usado para fins insatisfatoriamente condenados.

  • Presença de Angola

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 08/11/2005

    Dou as boas-vindas à escritora angolana Isabel Ferreira, que teve agora seu livro "Fernando D'Aqui" editado no Brasil e vem, com ele, revelar a luta pela adaptação de uma língua européia à literatura nacional de seu país.

  • Saudavelmente corretos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 08/11/2005

    Jornal aqui do Rio publica foto do local onde vivia um dos traficantes mais procurados pela polícia carioca, um tal de Sassá, 34 anos, que lidera o tráfico em 11 favelas, responsável pela maioria dos confrontos que provocaram interdições nas linhas Vermelha e Amarela.

  • Paris em chamas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 08/11/2005

    Passei em Paris e na Côte d’Azur 15 dias. Fui espairecer com civilização e cultura na mais encantadora das regiões que conheço, onde passei os melhores anos de minha vida. Venho falar de Paris por chegar de lá e dos reencontros entre polícia e populares, a primeira defendendo a ordem e os segundos querendo como, se vê, a desordem.

  • A ópera dos camundongos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 07/11/2005

    Camundongo pode cantar, afirma estudo. Os camundongos machos se põem a vocalizar quando as fêmeas estão presentes. Emitem melodias relativamente complexas, que parecem variar de indivíduo para indivíduo. Folha Ciência, 1º de novembro de 2005 

  • Para mais ou para menos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 31/10/2005

    Hoje, 45% dos brasileiros votariam em Serra no segundo turno e 41% em Lula, no limite do empate técnico -a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Folha Brasil, 23 de outubro de 2005 

  • A taxa de juros de sempre

    Diário do Comércio (São Paulo), em 31/10/2005

    A taxa Selic já deu o ar de sua sua graça, reduzindo os juros em meio ponto, considerada baixa pelo presidente Lula. Sabemos de sobra que a taxa de juros está ungida à fórmula de combate a inflação, essa praga que ainda nos provoca e é indesejada por todos e em todas as classes sociais.