Para conduzir essa travessia por veredas literárias e memórias de um Brasil profundo, o professor e apresentador Álvaro Catelan conduz o fio da conversa que se entrelaça à poesia, à biografia e à essência de Bernardo Élis, entrevistando o Dr. Nilson Jaime — historiador, intelectual respeitado, presidente do Instituto Bernardo Élis para os Povos do Cerrado e um dos maiores conhecedores da vida e da obra desse mestre da literatura nacional. Com um currículo vasto e uma alma profundamente comprometida com a cultura, Nilson Jaime é guardião de um legado que não pode — e não deve — ser esquecido.
Neste episódio, mergulhamos na trajetória não apenas do acadêmico da Academia Brasileira de Letras — o único goiano a tomar posse entre os imortais, há exatos 50 anos, mas também do homem por trás do título: o filho de Corumbá de Goiás, o defensor dos povos do Cerrado, o cronista sensível das injustiças e das grandezas de seu tempo. Celebramos suas obras-primas – Ermos e Gerais, O Tronco, Veranico de Janeiro, entre tantas outras – e sua coragem inabalável de usar a palavra como instrumento de denúncia. O engajamento político de Bernardo Élis e sua linguagem singular, que costura o erudito e o popular, o campo e a cidade, o passado e o porvir, reafirmam seu lugar como uma voz indispensável da literatura brasileira.
E como a cultura se costura também em música, o episódio ressoa com composições que tocam a alma: Apelo das Aves, do compositor e cantor Mestre Arnaldo e Cantiga para Maria Bailão, composição de Altair Sales, interpretada por Nice Andrade e Mestre Arnaldo.
Este episódio não é apenas um programa.
É um gesto de amor à memória.
É um abraço no Cerrado.
É o reencontro com a grandeza de Bernardo Élis — escritor que nos ensina a olhar para dentro, para fora e para o futuro.
A produção do programa também conta com a delicadeza e o compromisso de uma equipe técnica formada pela professora Lara Spindola, o editor Júnior e a assessora de marketing Isabela Santana. Juntos, eles unem sensibilidade e competência para produzir algo que não só se vê — mas se sente. Algo que inspira, emociona e permanece no coração de quem assiste.
Matéria na íntegra: https://www.dm.com.br/blogs-e-colunas/cultura/programa-caminhada-virtual-pela-cultura-do-cerrado-2/
30/06/2025
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