Representantes do Tribunal de Justiça do Rio e da Academia Brasileira de Letras (ABL) se reuniram, nessa sexta-feira, para debater formas de simplificação da linguagem jurídica. O encontro teve como objetivo o desenvolvimento de projetos que ajudem a tornar a comunicação do judiciário mais clara, transparente e acessível à sociedade.
Participaram da reunião os imortais Merval Pereira, Arnaldo Niskier, Carlos Nejar, Paulo Niemeyer e Antônio Carlos Secchin, além dos desembargadores Ricardo Couto de Castro, atual presidente do TJRJ, Heleno Ribeiro, 3º vice-presidente do TJRJ, Milton Fernandes de Souza e os juízes auxiliares da Presidência, Alessandra de Araújo Bilac, Paula Feteira e Bruno Bodart.
— O acesso à Justiça vai além do protocolo de uma ação. Uma decisão bem fundamentada perde valor social se o jargão técnico impede a compreensão. A parceria com a ABL é crucial para construir pontes de entendimento, lapidando a palavra como principal ferramenta de trabalho — afirma o presidente Ricardo Couto de Castro.
O TJRJ é um dos assinantes do Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça sobre ações de comunicação para tornar a Justiça mais acessível. Segundo a instituição, a colaboração com a ABL irá agregar um novo patamar de excelência a esses esforços.
— Eu acho boa essa decisão de simplificar a linguagem, ainda mais agora que as sessões são midiatizadas. Então, é bom que as pessoas entendam cada vez mais o que os juízes estão dizendo e defendendo. Melhora o entendimento comum sobre as decisões — pontua o jornalista Merval Pereira.
Matéria na íntegra: https://extra.globo.com/rio/noticia/2025/07/tjrj-e-abl-comecam-projeto-para-tornar-linguagem-juridica-mais-acessivel.ghtml