[1] Um bom corte
[2]Que tal fazer a conta do fim da imunidade tributária para entidades religiosas, privilégio garantido, mas questionado?
[1] Que tal fazer a conta do fim da imunidade tributária para entidades religiosas, privilégio garantido, mas questionado?
[3] As autoridades alegam que é assim em qualquer metrópole. Pode ser, mas isso não serve de consolo. Já vivemos numa cidade que dá saudades.
[5] Com a propriedade com que atua, fazendo sempre muito sucesso, o Papa Francisco lançou a Carta Encíclica Laudatio Si, que me foi antecipada numa conversa particular com o Cardeal D. Orani João Tempesta. A tradução nos remete aos trabalhos de São Francisco de Assis: Louvado Sejas.
[7] É muito conhecida entre os que já fizeram parte de governos, qualquer governo, a Síndrome da Porta Giratória, que acomete a todos que decidem deixar suas funções.
[9] É quase com resignação, e sem nenhum entusiasmo, que Lula se vê como candidato à sucessão presidencial em 2018.
[7] A presidente Dilma Rousseff deve aos brasileiros muitas explicações, que vão se acumulando com o passar do tempo, mas a que se dispôs a dar sobre o orçamento com déficit que enviou ao Congresso não faz nenhum sentido. Se vai mandar uma emenda ao orçamento para cobrir o rombo de mais de R$ 30 bilhões, por que não o fez antes, enviando um orçamento equilibrado?
[12] A obra de Dante permanece viva, com uma notável atualidade. O poeta florentino tornou-se, ao mesmo tempo, autor e personagem de uma obra que navega no imaginário de línguas e povos, como se fosse um fantasma vivo, no palácio da luminosa metáfora que é a Divina Comédia.
[3] Os intolerantes, que estão destilando ódio contra e a favor, não devem se esquecer de que, em política, o inimigo de hoje pode ser o amigo de amanhã, e vice-versa.
[7] Nada como uma grande dificuldade para estimular a ação dos que estavam inertes diante dos problemas. O governo acena agora com um grande plano de reformas estruturais a ser apresentado até o fim do ano, enquanto tenta descobrir uma saída para o déficit orçamentário que oficialmente acontecerá no próximo ano, se não houver uma solução negociada com o Congresso.
[16] A troca de dossiês, jornais contando os podres de uns e outros, a suspeita generalizada e, em parte, confirmada de que o clima geral é de corrupção, obrigam-me a uma paráfrase de Stendhal –autor de minha devoção.
[7] O depoimento de Marcelo Odebrecht à CPI da Petrobras revela ao país um dos pontos fulcrais de nossa crise moral: uma confusão tão enraizada entre o público e o privado que empresários e agentes públicos muitas vezes perdem a noção do que seja legítimo, isso se considerarmos que as explicações do ex-presidente da maior empreiteira brasileira são sinceras, e não mais uma demonstração de cinismo como tantas que temos visto nos últimos anos.
[16] Assisti, constrangido, à sessão da CPI que está discutindo, mas não ainda decidindo, o escândalo que não sei por que é chamado de Lava Jato, como se o Brasil fosse um carro enlameado que podia ser limpo com um jato da água. Evidente que a nação está cheia de lama, mas com lama ou sem lama poderia andar e chegar ao destino de um país que pretende tornar-se grande e respeitado pela comunidade internacional.
[20] Vou hoje comentar o discurso que Lula fez na abertura da Marcha das Margaridas, em Brasília, há algumas semanas. Apesar do atraso com que o faço, parece-me oportuno comentá-lo pelo caráter exemplar da maneira como, ele, ex-presidente da República, manipula os fatos da realidade nacional.
[7] O juiz Sérgio Moro, que atua na Operação Lava-Jato, compara-a à Operação Mãos Limpas, o famoso combate na Itália contra a corrupção, ocorrido na década de 90. Considerado um dos maiores especialistas em combate à lavagem de dinheiro – e por isso atuou junto à ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão - é um estudioso do caso italiano e publicou em 2004 na revista do Conselho de Justiça Federal um artigo em que traça paralelos entre o Brasil daquela época e a Itália.
[3] A crise política que atingiu o país, considerada uma das mais graves da História, com suas ramificações, tem ocupado tanto o espaço do noticiário e de nossa atenção que não vem permitindo mudar de foco, dando a impressão de que aqui, no nosso terreno, tudo anda melhor, o que não é bem assim.
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