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Artigos

  • A perda de Suassuna

    Folha Dirigida (RJ), em 07/08/2014

    Ariano Vilar Suassuna nasceu em 1b de junho de 1927, em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, Paraíba, filho de Cássia Vilia Suassuna e João Suassuna, governador da Paraíba, cargo que deixou em 1928. Veio a Revolução de 30, c seu pai foi assassinado, no Rio de janeiro, por questões políticas. A família se instalou então em Taperoá, de 1933 a 1937, na cidade onde Ariano Suassuna iniciou sua vida nos bancos escolares, e travou os primeiros contatos com o teatro de mamulengos e com os desafios de viola, expressões artísticas que iriam marcar profundamente a sua obra.

  • A Cólera e a Luz

    O Globo, em 06/08/2014

    Meu caro Paolo dall’Oglio, escrevo-lhe esta carta aberta porque não sei de seu destino, após um ano de sequestro nas mãos do Estado Islâmico da Síria e do Levante, que hoje se proclama como um califado de sangue e horror.  

  • Reforma à vista

    O Globo, em 06/08/2014

    Essa campanha eleitoral está começando a ter uma cara diferente das anteriores, com os principais candidatos de oposição apresentando propostas para questões fundamentais que dependem de reformas estruturais que não são realizadas há pelo menos doze anos.

  • Farsa reveladora

    O Globo, em 05/08/2014

    Se juntarmos as pressões bem sucedidas sobre o Tribunal de Contas da União (TCU) para retirar o Conselho de Administração da Petrobras do rol dos culpados pelo prejuízo causado pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, à denúncia de que o depoimento de ex-diretores da estatal na CPMI do Congresso não passou de uma farsa, já que eles tiveram acesso antecipado às perguntas, e foram treinados sobre qual resposta dar, temos mais um grande escândalo envolvendo o Palácio do Planalto e, pelo menos indiretamente, a própria presidente Dilma Rousseff. 

  • Oriente Médio e Fred

    Folha de S. Paulo (RJ), em 05/08/2014

    Ninguém precisa me dizer: eu devia escrever sobre a crise do Oriente Médio, o conflito mais estúpido depois da Segunda Guerra Mundial. Suspeito que não escreverei nem agora, nem depois. Pessoalmente, espero que haja um acordo o mais breve possível para resolver uma questão na qual nenhum dos dois lados tem razão.

  • Um outro país após a derrota

    O Globo, em 04/08/2014

    A perda da Copa repercutiu de maneira radical sobre a nossa toma de consciência coletiva. Multiplicou-se, instantaneamente, a riqueza das explicações sobre o evento, que exorbitou de todos os cálculos quanto à nossa possível perda final. Vamos além de uma catarse, como se experimentássemos uma provação extrema, mas logo compensada, nas redes sociais, pela passagem à ironia e ao humor, no cancelamento do insuportável. 

  • O Rubicão e o Paraibuna

    Folha de S. Paulo (RJ), em 03/08/2014

    Segundo o embaixador dos Estados Unidos, Lincoln Gordon, em entrevista para o jornal "O Estado de S. Paulo", o movimento de 64 no Brasil deveria ser incluído "entre os acontecimentos mais importantes para o Ocidente, lado a lado do Plano Marshall, o bloqueio de Berlim e a derrota dos comunistas na Coreia".

  • Nulos e brancos

    O Globo, em 03/08/2014

    A presidente Dilma Rousseff tem um caminho bem mais acidentado para conseguir a reeleição do que teve em 2010, especialmente pelo desejo de mudança que as pesquisas eleitorais vêm captando entre cerca de 70% dos eleitores.

  • Mentir é pecado

    O Globo, em 02/08/2014

    Recebi telefonemas do Cardeal D. Orani Tempesta e da ministra da Cultura Marta Suplicy, ambos negando a notícia que dei aqui ontem de que o governo havia ameaçado retirar da Igreja Católica a guarda da imagem do Cristo Redentor devido à polêmica proibição do uso da imagem no filme de José Padilha sobre o Rio, que afinal foi revogada.

  • Cúria quase perde Cristo

    O Globo, em 01/08/2014

    Chega de Brasília uma informação que pode ser considerada bizarra, mas que também pode ter implicações mais graves. No impasse acerca do filme de José Padilha sobre o Rio, que a Cúria Metropolitana vetou inicialmente por considerar que a figura do Cristo Redentor havia sido desrespeitada, mas depois liberou, a ministra da Cultura Marta Suplicy fez chegar ao Cardeal D. Orani Tempesta uma ameaça de, através de um decreto presidencial que já estaria pronto, retirar da Igreja Católica a tutela sobre a imagem que está implantada no Parque Nacional da Tijuca, sob o controle da União.

  • A história do vocabulário

    Jornal do Commercio (RJ), em 01/08/2014

    Desde a gestão de Machado de Assis (1896 – 1908) começou-se a insistir, pela palavra do próprio patrono da ABL, na criação do “dicionário etimológico”, a ser futuramente produzido pela Academia. O assunto Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa sempre esteve presente nas discussões da ABL, dada a sua relevância.

  • A regressão dos direitos humanos

    Jornal do Commercio (RJ), em 01/08/2014

    O papa Francisco, recebendo uma neocatólica no Vaticano, evidenciou o estarrecimento mundial pela pena de morte à mulher condenada por mudar de fé, abandonando o islã. O gesto só enfatiza os extremos a que ora se chega, através das novas “guerras de religião”, impensáveis há uma década e que lavram no coração da África, como no Oriente Médio, nessa inevitável regressão dos direitos humanos, a começar pelas novas limitações impostas ao sexo feminino. 

  • Quadro em mutação

    O Globo, em 31/07/2014

    No chamado Triângulo das Bermudas – Rio, São Paulo e Minas – que reúne 42% do eleitorado nacional, a situação revelada pela primeira pesquisa do Ibope encomendada pela Rede Globo mostra um quadro em mutação desfavorável à presidente Dilma Rousseff, embora ela esteja na frente numericamente em dois dos três Estados.

  • Nacionalismo canhestro

    O Globo, em 30/07/2014

    De duas, uma: ou há uma conspiração internacional contra o Brasil, ou o governo brasileiro está flertando perigosamente com o perigo, alheio às advertências que partem de todos os lados sobre as fragilidades de nossa economia. Ontem foi o Fundo Monetário Internacional (FMI) que colocou o país entre as cinco economias mais vulneráveis do mundo, ao lado de Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul.

  • Quando morrem os imortais

    Folha de S. Paulo (RJ), em 29/07/2014

    Quando Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de Letras, nos moldes da Academia Francesa, o lema adotado foi "Ad immortalitatem" daí que seus membros começaram a ser chamados de "imortais". Perguntaram a Olavo Bilac a razão da classificação, meio cabotina. O poeta que ouvia estrelas foi rápido na resposta: "É porque não temos onde cair mortos".