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Artigos

  • A 'Oração aos Moços',de Rui Barbosa:90 anos

    Em março de 1921, a Oração aos Moços, de Rui Barbosa, foi ouvida na sessão solene da formatura da turma de 1920 da Faculdade de Direito de São Paulo. Rui foi o paraninfo dessa turma e para ela, que se empenhou em homenageá-lo no jubileu de ouro da sua formatura, escreveu a Oração aos Moços, que foi lida pelo professor Reinaldo Porchat, pois Rui, adoentado, não pôde comparecer à cerimônia, que, nas suas palavras, assinalava os seus "50 anos de consagração ao Direito" no "templo do seu ensino na São Paulo", onde estudou e se formou em 1870 e teve como colegas Castro Alves, Joaquim Nabuco, Rodrigues Alves e Afonso Pena.

  • Um botão e o mundo

    Nada entendo de foguetes espaciais, o que não chega a ser vantagem, pois nada entendo de tudo. Fiquei sabendo que entre as causas possíveis de um desastre, uma delas seria a invasão casual ou proposital nos computadores que monitoram os complicados lançamentos.

  • Crise inesperada

    A Líbia não estava na linha de tiro dos Estados Unidos nem da Otan. Com o Iraque, depois de longos anos de guerra fria, todos previam, sem nenhuma contestação, que o desfecho seria um confronto armado.

  • O caso Maria Bethânia

    Maria Bethânia é um grande nome de nossa música popular, não apenas pela voz, mas também pela sábia pronúncia das letras. E mais, pelo senso poético.

  • O Japão avança para a vida

    No instante em que o mundo se volta para a tragédia do Japão, com os terremotos, o tsunami, e, depois, a liberação da nuvem tóxica altamente radioativa; consequencia de avarias nas usinas atômicas trazendo o envenenamento da população, apareceu uma fotografia comovente na capa de alguns jornais, que diz muito do desespero. Uma japonesa chorando à terra em que enterrou sua mãe e que,num hausto, abrindo vereda na morte, ainda conseguiu estender a mão para fora.

  • Penas da pena

    Deve ser ingratidão minha criticar a imprensa que ajudou meu pai a matar minha fome e hoje me ajuda a matar não apenas a minha fome, mas a fome dos meus. Acontece que sempre embirrei contra alguns lugares-comuns da mídia e, para ir diretamente à questão, podendo enumerar centenas de casos e exemplos, fico na mania de noticiar a pena dos condenados de maneira global.

  • Rachel desperta grande interesse

    O cenário era o auditório da Casa do Marinheiro, no subúrbio da Penha, no Rio de Janeiro. A 4ª. Coordenadoria Regional de Educação (CRE), da Secretaria Municipal, reuniu 180 alunos e professores para ouvir uma  exposição sobre o centenário da escritora Rachel de Queiroz, na Maratona Escolar que conta  com o apoio institucional da Academia Brasileira de Letras. O apelo da Secretária Cláudia Costin, interessadíssima em valorizar o gosto pela leitura, fora plenamente atendido.

  • Tapas e beijos

    Nossas relações com os EUA foram sempre de altos e baixos. Não uma incompatibilidade de gênios, mas uma intolerância de comportamentos. Nessa relação, houve momentos românticos e instantes de rusgas.

  • O aprendiz de Quasímodo

    Foi no início de maio. Eu não me habituara a conviver com aqueles monstros que até então se limitavam às paredes do meu quarto. Eles agora me acompanhavam pelas ruas. Numa terça-feira, fui ao cinema no Boulevard des Capucines, saí no meio do filme que era uma droga -eu não me interessava por mais nada.

  • Azul-barateia

    Uma leitora assídua dos nossos dicionários, ouvindo a expressão "azul-barateia" , queria determinar que matiz de azul traduziria esse termo "barateia" , mas ficou surpreendida com a ausência do termo em nossos dicionários, ainda os mais ricos.

  • Laranjas de ontem e de hoje

    Quando ia de trem para o interior do antigo Estado do Rio, ao passar por Nova Iguaçu, logo à saída do ex-Distrito Federal, sentia o cheiro das laranjas que, de um lado e de outro da via férrea, invadia os vagões que perdiam o cheiro de fumaça das velhas locomotivas e ganhavam aquele perfume de sumo, de fruta fresca e encantada, dos imensos laranjais que nos acompanhavam por algum tempo.

  • A vitória acadêmica

    Quando abriu a vaga, por falecimento do amigo e conterrâneo, Vianna Moog, estava em Guarapari, na praça central, e li uma crônica de Josué Montello,com o título, se não me engano,"Um gigante sorridente", saída no Jornal do Brasil, e jamais pensava eu que a mão frutuosa de Deus estava me levando para ocupar exatamente aquela vaga.

  • Educação e defesa do Estado

    Durante os mais de 10 meses do Curso Superior de Guerra, que completei na ESG, em 1976, aprendi a respeitar, como estava no Manual Básico, o elenco dos Objetivos Nacionais Permanentes. Os meus colegas da Turma Almirante Álvaro Alberto foram testemunhas, no entanto, de que sempre defendi a tese de que o Poder Nacional poderia ser grandemente enriquecido se acrescentássemos aos ONPs uma palavra mágica: EDUCAÇÃO. Lembrei o fato ao dar a aula magna de 2011 da ESG.