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Artigos

  • Papai Noel,

    Folha de S. Paulo (SP), em 21/12/2007

    SOU DOS POUCOS que acreditaram em você. Acho que não só os meninos devem escrever-lhe. Os velhos têm brinquedos a pedir, sonhos envoltos em chaminés e cegonhas. Mas esta é uma carta de lembrança. E, como todas as cartas de amor, devem rasgar-se.

  • Niemeyer e as curvas do tempo

    Jornal do Commercio (PE), em 21/12/2007

    Foi com muita alegria que todos comemoramos os 100 anos do arquiteto Oscar Niemeyer, personalidade maior da vida brasileira. Ele superou com muita dignidade as curvas do tempo (título de uma das suas obras), valorizando a solidariedade humana e dando importância relativa às suas muitas glórias terrenas, entre as quais se inclui Brasília.

  • Um ano de celebrações literárias

    Correio Braziliense (DF), em 21/12/2007

    Deus nos livre de épocas interessantes, diz um provérbio chinês, não sem certa razão: épocas interessantes freqüentemente antecipam conflitos, guerras, tragédias. O melhor. Deduz-se, é viver em tempos desinteressantes, tempos de bem-aventurada rotina. Apreensões à parte, tudo indica, contudo, que 2008 vai ser um ano interessante, com muita coisa acontecendo em nosso pais, e acontecendo em várias áreas. Por exemplo: 2008 será um ano de comemorações literárias. O número de efemérides na área é absolutamente surpreendente.

  • Nada de desculpas

    Extra (RJ), em 21/12/2007

    Nós vivemos cercados o tempo todo por uma atmosfera de culpa. Nós sempre nos sentimos culpados por tudo que há de autêntico em nossa existência; por nosso salário, por nossas opiniões, por nossas experiências, por nossos desejos ocultos, por nossa maneira de falar. Nós nos sentimos culpados até mesmo por nossos pais e nossos irmãos. E qual é o resultado prático dessa culpa toda que deixamos tomar conta de nossa vida? Paralisia. Ficamos com vergonha de fazer coisas que sejam diferentes do que as que os outros estão fazendo. Também não queremos frustrar as expectativas que os outros criam de nós. Não expomos nossas idéias e justificamos essa atitude dizendo: “Jesus sofreu, e o sofrimento é necessário”. Esse tipo de desculpa não nos redime de nossa paralisia. Não se pode ocultar a covardia de tomar atitudes que realmente precisamos tomar com desculpas, porque senão o mundo inteiro não segue adiante.

  • Jejum, suicídio e martírio

    Jornal do Commercio (RJ), em 21/12/2007

    O impacto do jejum de Dom Cappio, na ribanceira do São Francisco, racha a expectativa dos católicos. Responde à carência permanente de heróis na nossa cultura e pela nitidez da coragem radical do testemunho religioso. E nesses dias contagiou o país inteiro, e a repetição do mesmo gesto, pela solidariedade com o Bispo, reacorda a sociedade civil, machucada pelo escândalo continuado na Praça dos Três Poderes.

  • A fome da greve

    Folha de S. Paulo (SP), em 20/12/2007

    RIO DE JANEIRO - O respeito -e até certo ponto a admiração- que todos devemos à greve de fome do bispo Luiz Cappio não deve impedir algumas considerações sobre duas questões: o mérito da causa em si e o recurso pessoal de que ele se valeu para questionar a transposição do rio São Francisco.

  • Tristeza inexplicável

    Extra (RJ), em 20/12/2007

    Às vezes somos possuídos por uma tristeza que não conseguimos controlar. Não importa o lugar onde estamos — no trabalho, em casa, numa festa —, sem qualquer explicação o mundo perde seu colorido e a vida esconde sua magia. Nestes momentos, não há nada melhor do que olhar para dentro de nós mesmos. Ali está uma criança com medo, que não sabe bem o que está fazendo aqui, porque quase não é ouvida. Vamos deixar que ela tome as rédeas até que se sinta de novo amada. Se não perdermos mais o contato com esta criança, não perderemos o sentido da vida.

  • A inveja e o guerreiro

    Extra (RJ), em 19/12/2007

    Quando escuta comentários do tipo “eu não quero falar certas coisas porque as pessoas são invejosas” o guerreiro da luz ri. Seu mestre já lhe ensinou que a inveja não pode causar nenhum dano – se não for aceita. A inveja faz parte da vida e todos precisam aprender a lidar com ela. Não é por causa desse sentimento que o guerreiro raramente fala sobre seus planos. Ele apenas conhece o poder das palavras. Sabe que cada vez que falamos de um sonho, estamos usando um pouco de energia deste sonho para nos expressar. E certas pessoas, de tanto falar, gastam a energia necessária para agir.

  • Drummond e os jovens

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 18/12/2007

    A permanência cada vez mais viva de Carlos Drummond de Andrade na literatura brasileira vem a ser um exato e comovido exercício de busca pelo ser, numa técnica jamais repetida que elevou a arte do verso e da palavra no Brasil a nível de significância internacional.

  • Uma noite, no passado

    Folha de S. Paulo (SP), em 18/12/2007

    RIO DE JANEIRO - Mais um aniversário do AI-5, na última semana, e não vi nem li muitas reportagens sobre aquele 13 de dezembro de 1968, que mudou a vida nacional e a vida de muita gente, inclusive a minha, que já estava na pior por conta de outra data nefasta, o 1º de abril de 1964.

  • Viva o Quirguistão

    Folha de S. Paulo (SP), em 18/12/2007

    Desejamos que não faltem recursos financeiros ao ministro da Educação. E que sejam eles muito bem aplicados

  • O ato da oração

    Extra (RJ), em 18/12/2007

    A longa tradição dos monges cristãos do deserto fala sobre o importante ato de orar, nem sempre praticado: “Procure caminhar até um lugar bastante silencioso e deixe sua alma ajoelhar-se. Não pense em absolutamente nada, apenas entregue-se. Una o seu desejo com o desejo de Deus. A partir daí, e aos poucos, tente transformar o seu desejo no desejo de Deus. Se você fizer isso e repetir o ato por duas semanas, durante apenas cinco minutos do seu dia, o amor supremo irá se manifestar. E é esse amor supremo que vai trazer de volta as cores da sua vida”.

  • Pequeno sinal

    Extra (RJ), em 17/12/2007

    Alguns anos atrás, minha mãe saía para se encontrar com uma amiga e, ao passar pelo jardim de nossa casa, colheu uma rosa para presenteá-la. Assim que a amiga a viu, começou a chorar. Após algum tempo, virou-se para minha mãe e explicou: ‘Perdi minha mãe há dois meses. Acordei hoje com uma profunda tristeza, queria saber se ela estava feliz em seu novo lugar. Jamais recebo flores, mas pedi a mamãe que me desse um sinal: se alguém, hoje, me oferecesse uma rosa, isto significaria que ela estava bem e alegre. Muito obrigada por ter Sido o instrumento desta mensagem.