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Artigos

  • Uma nova poesia

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 01/02/2005

    Até que enfim deparo com um poeta brasileiro que descobre, aproveita e usa as palavras por inteiro, por dentro e por fora, nas suas vogais, nas suas consoantes - isto é naquilo em que a poesia - por ser cântico - se reveste de sons. Isto mesmo: sons, com seu ritmo e sua música. Sons - com suas vogais e suas consoantes da língua portuguesa, com seus "a", "e", "i", "o", "u" e seus fortes batimentos consonantais. É o que faz, em seu livro mais recente, "A rosa anfractuosa", o poeta Fernando Mendes Vianna".

  • A reforma que não reforma

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/02/2005

    Estamos em plena discussão a respeito da reforma universitária, o que é democraticamente saudável. Há quem manifeste estranheza diante da proposta do MEC, apresentada pelo ministro Tarso Genro, no dia 6 de dezembro de 2004. Talvez ela não fosse necessária, bastando os instrumentos legais hoje existentes, especialmente a Constituição e a LDB.

  • Vaquinha contra os mosquitos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/02/2005

    Não estava em Davos na semana passada e, além de ter perdido o discurso de Lula, que sempre se sai bem quando está diante de poderosos, perdi a oportunidade de participar da vaquinha que a atriz Sharon Stone promoveu para comprar mosquiteiros destinados à Tanzânia.

  • A educação do príncipe

    Diário do Comércio (Rio de Janeiro), em 01/02/2005

    Faz alguns anos a editora Agir, do Rio de Janeiro, publicou precioso livro, de tamanho similar a maioria dos livros editados no Brasil. Esse livro tinha por título o mesmo título deste artigo. Tratava da educação do príncipe, para que ele, ao chegar o dia de assumir o trono e o governo, acima da administração, obra de seus ministros e da burocracia categorizada por ensino prévio, saiba como se conduzir no exercício de suas funções.

  • Á prova de bala

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 31/01/2005

    Fiquei triste ao ler nas folhas que o presidente Lula usou um colete à prova de balas na sua recente ida ao Fórum de Porto Alegre. Vendo-o nas TVs, estranhei o blusão rechonchudo que usava, fazendo-o mais gordo do que é, mas sem estragar o visual, que geralmente é bom e simpático.

  • Reforma a universidade

    Diário do Comércio (São Paulo), em 31/01/2005

    Quando a Igreja fundou as universidades, espalhando-as pelo mundo conhecido e já percorrido pelas legiões de Roma, não opôs limitações ao ensino. A Ciência e as Letras tinham lugar de relevo no ensino, mas as disputas entre os professores e os alunos era ampla, suscitando o conhecimento dos clérigos e dos leigos, na escala estabelecida pela Santa Madre, com seu poderio de fundadora. Foi como as universidades se desenvolveram.

  • O outro lado da torre de babel

    O Globo (Rio de Janeiro), em 30/01/2005

    PASSEI A MANHÃ INTEIRA EXPLICANDO que meus interesses não são exatamente os museus e as igrejas, mas os habitantes do país - e, desta maneira, seria muito melhor que fôssemos até o mercado. Mesmo assim, eles insistem; é feriado, o mercado está fechado.

  • Carência e mérito

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/01/2005

    Mais um plano lançado pelo governo para responder às críticas de sua apatia pela agenda social. Depois do Fome Zero e do Bolsa-Família, que trouxeram mais problemas do que soluções para o próprio governo, vem agora o Prouni, destinado a democratizar o ensino superior. Ao contrário dos programas anteriores, que pelo menos eram bem-intencionados, mas impraticáveis, o Prouni tem um erro de origem, expressando um conceito primário de ensino.

  • O jurista e o retorno democrático

    O Estado de S. Paulo (São Paulo), em 29/01/2005

    Quando se comemorou o 20.º aniversário do retorno do Brasil ao regime democrático, políticos houve - mesmo entre os que apoiaram incondicionalmente o regime militar - que teceram loas à "sabedoria" com que teriam atuado naquele evento. Na realidade, não houve inesperada volta à democracia, a qual foi reconquistada aos poucos, sendo decisiva a participação de juristas nessa ocorrência.

  • O baile sem fim da hegemonia

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 28/01/2005

    A festa da reeleição de Bush não se avalia só em comparação com os gastos das posses anteriores. Afinal de contas, foram apenas US$ 44 milhões contra os 35 de Bill Clinton na sua primeira vitória. O novo vem tanto do novo recado no frio do 20 de janeiro quanto do luxo e da opulência da festa no coração de um país em guerra. Um baile somou-se a outro na farandola do rodopio do casal, terminando na coreografia texana dos donos da festa.

  • Responsabilidade fiscal e sex shop

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/01/2005

    Um avanço extraordinário para a moralização da administração pública foi a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Trouxe uma transformação institucional vigorosa para extinguir a irresponsabilidade de gestores públicos que não dão bola a qualquer controle.

  • Os problemas da cidade

    Diário do Comércio (São Paulo), em 28/01/2005

    Para se avaliar os problemas que a administração municipal deve enfrentar, basta o levantamento de todos eles e o seu cotejo com problemas do passado, que perduram na agenda dos prefeitos. Com o atual prefeito não é diferente. Insiste o titular do cargo que os gestores da fase Marta, a catastrófica, que ficou dinheiro em caixa, e insiste o atual prefeito que nada ficou, somente dívidas e dívidas altíssimas, brutais, mesmo, para os cofres do município.

  • A eficiência da Abin

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/01/2005

    Li no "Estadão" que o Planalto quer saber o que os movimentos sociais do país "acham do serviço de inteligência brasileiro, que tem como órgão central a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), entidade que substituiu o extinto e malfadado Serviço Nacional de Informações (SNI)".

  • Juros nas alturas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 27/01/2005

    Temos cinco Copas do Mundo de futebol. É um de nossos títulos de glória no mundo. E temos, paralelamente, outro título de glória: estabelecemos os mais altos juros do planeta, um verdadeiro tsunami, para evitar o retorno da inflação.