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Artigos

  • Adsumus

    Quando se visita a Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, no centro do Rio de Janeiro, onde funciona o Comando-Geral dos Fuzileiros Navais, a primeira impressão é a de que se está dando um verdadeiro mergulho na história do Brasil.

  • Toda uma poesia

    A cada semana em que faço a escolha de um livro em geral novo a ser aqui analisado, deparo com uma quantidade de obras de poesia que superam em muito a produção em prosa. O mesmo acontece com o texto de hoje, em que avulta uma poesia de alto nível que vem colocar o poeta Reynaldo Valinho Alvarez na vanguarda mesma da poesia brasileira de hoje e de sempre.

  • Parábola social

    RIO DE JANEIRO - Maior produtor mundial de melancia, o povo daquele país vivia tragicamente dividido entre aqueles que cortavam aquela fruta no sentido longitudinal e aqueles que a cortavam lateralmente. Era uma guerra feroz, que remontava a cinco séculos, desde que Cornélio 2º, o Desditoso, se apossara do trono e fundara a dinastia da qual o rei atual era o derradeiro rebento.

  • Solidariedade mundial

    Leio que os bancos centrais se organizaram globalmente para socorrer o banco central americano e assegurar-lhe recursos extras, impedindo assim que se alastre a crise deflagrada nos EUA e até hoje não controlada.

  • Joel Silveira: um senhor repórter

    Fomos nós dois, Joel e eu, colegas e remanescentes dos tempos da Bancada de Imprensa, no Palácio Tiradentes, ao longo dos inesquecíveis anos de 1950 a 1960, com a Câmara dos Deputados funcionando aqui no Rio e seu exercício diário de imensos talentos oratórios: Prado Kelly, Adauto Cardoso, Aliomar Baleeiro, Vieira de Melo, os dois Mangabeiras (Octávio e João), Carlos Lacerda, Café Filho, Oscar Corrêa, Bilac Pinto, Raul Pilla, Horácio Lafer, José Bonifácio, Gabriel Passos, Nereu Ramos, Barbosa Lima Sobrinho, Emílio Carlos, Hermes Lima, Nelson Carneiro, Almino Afonso e muitos outros.

  • Data venia

    Jornalisticamente, creio que o assunto que vou abordar está velhíssimo. Qualquer coisa hoje em dia fica velha em questão de horas, ou mesmo minutos, especialmente notícias e as breves discussões que elas motivam, logo antes de serem substituídas pela novidade mais recente. E o de que vou tratar já tem ou vai fazer umas duas semanas, o que, para um editor de notícias, é sítio arqueológico. Contudo, há aspectos que não ficaram velhos e mal foram examinados, quando se noticiou o fato. Falei até com alguns dos amigos da mídia (por sinal, com a maior dificuldade em encontrá-los; essa conspiração da mídia está uma bagunça, ninguém sabe o número do telefone de ninguém, ninguém me passa tarefas, não fazem reuniões e nem sequer elaboraram um manualzinho elementar de golpismo, é uma zona), com o objetivo de escandalizá-los como eu havia me escandalizado, mas a maior parte deles me ouviu com a amável condescendência que se reserva aos que sempre estão por fora, embora não sejam de todo tapados.

  • Vem aí um novo Português

    Como estudiosos da língua portuguesa, tivemos oportunidade de colaborar para que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, elaborado por Antonio Houaiss, viesse a lume. A construção ocorreu em Bloch Editores. O mesmo aconteceu com o Dicionário da ABL, transformado depois em seis volumes coloridos, de alto luxo, tendo por base os 72 mil verbetes preparados por Antenor Nascentes.

  • Os chineses e a burocracia

    Leio que os chineses estão irritados com a burocracia brasileira. É de espantar que isso ocorra. Mas quem conhece nosso país e tem a possibilidade de compará-lo com os Filhos do Céu e o Império do Meio não ficará alarmado que o Brasil tenha superado a China em obstrução burocrática, dessas de eriçar as tranças solenes usadas pelos mandarins, a classe de mando na estrutura administrativa do antigo Império do Meio.

  • Vitória envergonhada

    RIO DE JANEIRO - Os pessimistas, como eu, acreditando que de hora em hora Deus piora, não ficaram surpreendidos com o resultado da votação de ontem que absolveu o presidente do Senado do crime de uma corrupção mais do que provada -e comprovada inclusive pela Comissão de Ética do próprio Senado.

  • Carta anônima

    RIO DE JANEIRO - Leio nos colunistas especializados: a turma que deseja salvar Renan Calheiros da cassação encontrou o argumento irrefutável para convencer os senadores que ainda estão vacilantes para a votação da próxima quarta-feira, apesar do voto secreto que limparia a barra para a manifestação livre da consciência de todos.

  • Réquiem para o Brasil em Oxford

    Há dez anos, a Universidade de Oxford, uma das mais prestigiosas do mundo, criou um Centro de Estudos Brasileiros, independente dos tradicionais Centros de Estudos Latino-americanos, onde pesquisas sobre o país se diluem ao sabor de conjunturas.

  • Falou alto o coleguismo

    O nosso DC deu o título exato na manchete de ontem: Foi o dia da caça . Julgado pelo Senado, Renan Calheiros se livrou da cassação com o voto de quarenta colegas , foi o título do jornal O Globo . Já a Folha de S. Paulo deu o seguinte título: Senadores absolvem Renan . E o jornal O Estado de S. Paulo, a seguinte manchete: Renan escapa da cassação com ameaças e ajuda do Planalto.