
O país do crioulo doido
Antes de mais nada, devo deixar bem claro que, com as palavras acima, apenas repito parte do título de um samba famoso e não tenciono ofender qualquer pessoa ou coletividade com um epíteto racial que alguns consideram pejorativo, no que, me apresso também a reconhecer, exercem pleno direito seu. Se solicitado, apresentaria evidências públicas de minhas posições sobre a questão, mas imagino que baste lembrar que, na Bahia, sou branco-da-terra - ou seja, não chego a ser branco-branco mesmo, que lá não tem, com a notória exceção do cônsul da Noruega. Também não acredito que, examinado por uma comissão racial do Terceiro Reich, eu seria considerado ariano.