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Artigos

  • O STF deve avançar

    Jornal do Brasil (RJ), em 12/10/2007

    NOS ESTADOS Unidos, a Corte Suprema cumpriu função extraordinária para a harmonia e a estruturação da sociedade americana. Ela consolidou a Constituição interpretando o seu espírito. Foi assim no caso dos direitos civis, no acesso dos negros às escolas. Na ausência da lei, ela cumpriu sua parte. Não estou defendendo que o STF assuma o poder de legislar, mas, já que entrou para fazer avançar a reforma política que o Congresso não fez, deve prosseguir em outros temas.

  • Os desafios do Amazonas

    Jornal do Commercio (PE), em 12/10/2007

    Foi muito bom ter ido a Manaus para conhecer de perto o que pensam as suas autoridades a respeito dos problemas da educação. Os secretários José Dantas Cirilo e Gedeão Timóteo sintetizaram o que os anima: “Que as crianças possam crescer felizes, com maiores investimentos em educação e pesquisa.” Defenderam a ocupação do espaço existente no nível intermediário, para a oferta de bons empregos, tomando como exemplo o que na região representam os investimentos da Escola Nokia.

  • Guevara

    Folha de S. Paulo (SP), em 11/10/2007

    RIO DE JANEIRO - Os 40 anos da morte de Guevara estão provocando matérias na mídia internacional, a maioria a favor do mito, outras, em menor número, apresentando o outro lado do herói, sua crueldade para com os adversários, sua incompetência como administrador.

  • Uma lição no metrô

    Extra (RJ), em 11/10/2007

    Terry Dobson viajava num metrô em Tóquio quando um bêbado entrou e começou a ofender os passageiros. Dobson encarou o homem, e o bêbado perguntou: “O que você quer?”. Dobson se preparou para atacá-lo. Neste momento, um velhinho que estava sentado gritou: “Ei! Eu também costumo beber. Sento com minha mulher e tomamos saquê. Você tem mulher?”. O bêbado respondeu, desnorteado: “Não tenho ninguém. Só tenho vergonha de mim”. O velho pediu que o bêbado sentasse ao seu lado. Quando Dobson desceu, ele estava chorando.

  • Entendimento cordial

    Diário do Comércio (SP), em 10/10/2007

    No período entre a Primeira Guerra Mundial, em 1914, e a Segunda Guerra, em 1939, comentou-se muito nas chancelarias européias - com adesão dos EUA - a Enténte Cordiale , para que se evitasse uma nova hecatombe, acarretando mudanças insuspeitas em todos os pensadores políticos, alguns deles de muito renome nos círculos literários. Findou a Enténte Cordiale na Europa com a vitória de Adolf Hitler e do Nacional Socialismo Alemão , que pôs fim a todos os entendimentos para evitar a guerra, pois seu plano era fazer, exatamente, a guerra total.

  • Filosofias diferentes

    Extra (RJ), em 10/10/2007

    Uma escritora budista enumera as seis principais dificuldades de uma casa: é difícil construir, mais ainda pagar, precisa ser consertada, pode ser confiscada, recebe hóspedes ruins e esconde atos condenáveis. E há seis vantagens de morar sob uma ponte: é fácil de ser encontrada, o rio mostra como é passageira a vida, não estimula a cobiça, não precisa de cerca, sempre passa alguém novo, não tem que pagar aluguel. De fato, esta é uma bela filosofia de vida. Mas, ao vermos as pessoas morando debaixo das pontes, logo percebemos que essa filosofia está errada.

  • O ano da mágica

    Diário da Manhã (GO), em 31/12/2006

    Feliz ano-novo para todos nós. Houve um tempo em que o réveillon era conhecido também como ano-bom, mas acho que décadas e mais décadas de experiência nos levaram a abandonar gradualmente a expressão, a ponto de os jovens talvez nem a conhecerem. Desta vez, contudo, encaro este teclado com a missão autoconferida de passar uma mensagem de otimismo e confiança e tentar levantar nosso ânimo. Vocês podem pensar que estou sendo irônico, mas garanto que não, pois a verdade é que preferia que todos os domingos fossem alegres e despreocupados, inclusive nesta coluna. É difícil, como acho que vocês imaginam. Cronista, colunista, articulista, o que lá seja, dependem muito do que acontece. E o que acontece a gente lê na imprensa noticiosa e vê na televisão, é só ladroagem pra lá, vigarice pra cá, tiros alhures, seqüestros algures e desgraças sortidas.

  • "Eis aqui um vivo"

    Diário de Pernambuco (PE), em 30/12/2006

    Estávamos, Carmo e eu, em Bruxelas para a inauguração de uma galeria de arte em honra de Marcantonio e, após o ato que tanto nos emocionou, fomos ao show de Lenine, em teatro famoso. Um teatro lotado e enlouquecido no aplauso.

  • Uma esquerda pela própria natureza

    Jornal do Commercio (RJ), em 29/12/2006

    A entrevista de Fernando Henrique Cardoso, domingo passado, é a da clara palavra do estadista, além do presente imediato, para confrontar o segundo mandato de Lula. Reflete um misto de realismo político com um claro "mea culpa" dos caminhos do seu PSDB, após a derrota de outubro. A visão de fundo é a da nova conjuntura que se abre para o continente diante da globalização, propícia a uma expansão brasileira, muito ao contrário do começo do governo tucano, e do que enfrentava Lula em 2002. Mas esse futuro repete o modelo anterior, ou vai à condição de uma efetiva redistribuição de renda e de um desenvolvimento social sustentado?

  • O direito ao conhecimento

    Jornal do Commercio (RJ), em 29/12/2006

    Não podemos criticar os que somente teorizam sobre educação, sem ter a mínima experiência prática. Há lugar também para eles. Nada melhor, no entanto, do que ir a uma escola, compulsar a agitação dos professores no momento das matrículas, visitar sua biblioteca, cheirar a tinta das reformas indispensáveis.

  • Uma briga de números

    Folha de S. Paulo (SP), em 29/12/2006

    Os resultados de um estudo sobre os indicadores de desenvolvimento econômico e social do Estado do RJ são apreciáveis

  • Opinião: Ano vai, ano vem

    Jornal do Brasil (RJ), em 29/12/2006

    O sentimento mais profundo do homem é o desejo de imortalidade. Para alcançá-lo, construiu a esperança na imortalidade da alma.

  • Ninguém é inocente

    Folha de S. Paulo (SP), em 28/12/2006

    RIO DE JANEIRO - Dom Rodolfo de Aguiar Dias chegou ao portão do palacete da rua dos Araújos, uma rua tradicional da antiga aristocracia tijucana, empoeirada agora, e mais triste que todas as demais ruas da Tijuca, do Rio e do mundo. Antes de tocar a campainha, meteu a mão no bolso da batina e apanhou o telegrama que recebera dias antes, e cujo texto já sabia de cor: "Sou senhora rica, nascida em Valença, antes de morrer quero deixar todos os meus bens para a sua diocese. Traga valise para levar o dinheiro. (a) Dona Eugênia do Carmo, rua dos Araújos, 47 - Rio".

  • O ocaso do Império

    Jornal do Brasil (RJ), em 20/12/2006

    Oliveira Viana escreveu O ocaso do Império em 1925, quando a capital da República estava mergulhada em grande controvérsia decorrente da celebração do centenário de nascimento de Dom Pedro II, que jogava monarquistas e republicanos desiludidos contra os velhos republicanos.