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Artigos

  • Rosa e Meyer-Clason

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 07/03/2006

    Em dezenas de seminários internacionais sobre literatura brasileira, de que participei, estive inúmeras vezes com dois professores estrangeiros apaixonados pelas nossas letras, e deles fiquei amigo. Foram o norte-americano William Grossman, professor na Universidade de Nova York, e o alemão Kurt Meyer-Clason, professor na Universidade de Munique.

  • O governo de São Paulo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 07/03/2006

    Uma eleição da maior importância para o Brasil é a do governo do Estado de São Paulo. O primeiro estado da federação, por seu desenvolvimento e por sua importância como centro empresarial, cultural, médico, entre outros bens, São Paulo tem o peso de uma nação, até mesmo em seus problemas não resolvidos, que desafiam as administrações com o adiamento das soluções, não raro para as calendas.

  • As provas da conspiração

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/03/2006

    Rato Jerry é pró-judeu, conclui especialista do Ministério da Educação do Irã. Para Hassan Bolkhari, especialista em comunicação de massa, o desenho animado Tom e Jerry é uma conspiração para favorecer a imagem dos ratos - apelido pejorativo associado aos judeus. Folha Mundo, 25 de fevereiro de 2006.

  • O resistente imposto sindical

    Diário do Comércio (São Paulo), em 06/03/2006

    A Constituinte de 1945, responsável pela preparação da Constituição de 46, introduziu no texto da Carta Magna um dispositivo determinando a elaboração da lei do sindicalismo orgânico. Tiveram assento na Câmara dos Deputados e no Senado representantes do PT, do PTN, PTB, PST, PDC e de outros partidos dos quais não me lembro. Pois bem, nenhum deles se interessou pela lei orgânica.

  • O estilo ferreirês

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 05/03/2006

    O estilo é o homem. Se não foi o escritor francês Buffon que disse isso, pelo menos pensou. Hoje, há uma busca desenfreada pela originalidade, na fala da língua de grandes oradores como Rui Barbosa e Alcides Carneiro.

  • Capote valente

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 05/03/2006

    Escritores freqüentemente são temas de filmes. Nos últimos anos vimos películas que giravam em torno de Shakespeare, Virginia Woolf, Henry Miller, Sylvia Plath, para citar apenas alguns exemplos. Agora temos como candidato ao Oscar o filme de Bennet Miller, "Capote", que retrata momentos particularmente dramáticos da trajetória de um autor americano de grande sucesso.

  • Pausa que refresca

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 05/03/2006

    Com o desfile das campeãs realizado ontem, fica encerrado o Carnaval deste ano, festa de rotina que antecedeu duas festas também de rotina, mas espaçadas no tempo e nas intenções: a Copa do Mundo e as eleições.

  • Um chato de chapéu

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/03/2006

    Não sei quem inventou a expressão "chato de galocha". Deus é testemunha de que não fui eu, embora nunca as tenha usado e, honestamente, não sei por que a galocha faz um chato. Um sujeito já nasce chato independentemente de ter ou não ter galochas em seu enxoval de bebê.Quero falar de um dos caras mais chatos que já andaram por nossas plagas. Usa chapéu, parece que de palha, que faz parte de seu visual básico, como o báculo e a mitra fazem parte do equipamento profissional de um bispo.

  • Reciclando o terrorismo

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 03/03/2006

    As Nações Unidas vêm de criar Comissão de Alto Nível para enfrentar problema como o que a indescritível reação mundial às charges contra o Profeta tornou devastadoramente urgente. Não se imaginaria o atual porte da catástrofe quando, em novembro último, reuniu-se o grupo em Majorca, para ir ao fundo das conseqüências do 11 de setembro, e a retomada de uma possível cultura da paz. As últimas duas décadas do século XX podem ser vistas como quase uma "época de ouro", num começo de convivência de após a queda do Muro e de possível globalização num quadro democrático. Soam hoje como prematuramente obsoletas. Longe vai o tempo em que a política externa do governo Clinton evidenciava este largo propósito, antes que as lógicas da potência mundial remanescente cedessem às da hegemonia, por sua vez acirradas pelo terrorismo de Bin Laden.

  • Vinte anos de cruzado

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/03/2006

    Em 28 de fevereiro de 1986, eu, como presidente da República, editava o que se passou a chamar de o Plano Cruzado. Ele foi uma marca na história recente de nossa economia e tão desafiador que sobre ele já existe uma grande bibliografia, com alguns livros importantes, que servem para compreender esse tempo de nossa história econômica. Continua, 20 anos depois, a ser tema de debate e de controvérsia, tanto assim que o economista Edmar Bacha, em entrevista à Folha, com a reconhecida isenção de suas convicções tucanas e um dos autores do Plano, o renega e o responsabiliza pelo custo de dez anos de desestabilização da economia brasileira, que terminou, pelos seus cálculos, em 28 de fevereiro de 1996. Exatamente no dia em um jornal de São Paulo publicava uma grande fotografia: "Chega de enchente - Blá, Blá e nós, Glub, Glub". Eis a data mágica. Do mesmo modo como a Queda de Constantinopla marcou o fim da Idade Média, em 1453.

  • Gratidão aos ossos de Dana de Teffé

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/03/2006

    Assunto para os profissionais de comunicação meditarem entre si e também eu próprio comigo mesmo. A totalidade do noticiário e das fofocas das colunas especializadas são dirigidas à política, ao esporte, à economia, à polícia, à cultura, ao entretenimento, à saúde, ao comportamento, à ciência em geral. Eventualmente, eu abordo esses temas, mas sem fanatismo por nenhum deles. Sempre que posso e mesmo quando não posso e não devo, escrevo sobre outros assuntos, desde as bruxarias do "Grande e Verdadeiro Livro de São Cipriano" aos ossos de Dana de Teffé.

  • As boas festas de Bin Laden

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/03/2006

    As mensagens de Ano Novo de Bin Laden já se atropelam, a esta altura, pela vitória do Hamas ou pelo insulto ao profeta no algo de blasfemo que nos veio da Dinamarca. Mais ainda, o presidente do Irã se esmera em mostrar como já vai longe o tempo de Khatami e do pedido pelo diálogo das civilizações.

  • A devastação da Amazônia

    Diário do Comércio (São Paulo), em 02/03/2006

    A Amazônia já foi denominada Inferno Verde. Romancistas como Ferreira de Castro e outros notáveis pela fabulação no enredo, procuraram incutir na consciência dos leitores de suas obras a importância da Amazônia, científica, econômica e social.