
Uma contagem regressiva da esperança?
[2]De volta da China e Guadalajara, o presidente vive um trimestre crítico para renovar o pacto de confiança com o Brasil que continua a esperar. É o que permite o desemperro, enfim, do número da esperança grossa, como é agora o da expansão firme do PIB brasileiro. Começa um ganho de futuro, de vez, como o fruto da estabilização financeira na arrumação certa da casa, para a diferença do Governo Lula. As Cassandras já vieram a seu tempo, para denunciar a traição imaginada à pureza socialista num universo, hoje, da orfandade utópica. Ou, sobretudo, da dureza do exílio da alternativa, tanto a hegemonia americana nos deixou a anos luz da velha dominação; das “guerras frias”, das chances do velhíssimo terceiro mundo.