
Boi de piranha
RIO DE JANEIRO - Alguns leitores estranharam a crônica que publiquei no último domingo ("A farra dos lápis").
RIO DE JANEIRO - Alguns leitores estranharam a crônica que publiquei no último domingo ("A farra dos lápis").
O estilo mangá tanto pode ser visto em boas lojas da capital japonesa quanto nas embalagens de produtos brasileiros de perfumaria
Escrever sobre o amor é fácil. Escrever sobre o amor é difícil. Em geral, a linguagem do amor é o verso, ritmado, com ou sem rimas, o que a torna, ainda mais, difícil. Contudo, há milênios que o homem vem pegando, em momentos de amor, a palavra de cada dia para mostrar o que sente.
As vitórias nítidas de Hillary, nas prévias em Nova York e Califórnia, destruíram a escalada de Obama? Ou ela só começa, diante dos novos dados deste eleitorado inédito, que acorreu em massa às primeiras urnas?
Deixei passar alguns dias para falar sobre o escândalo dos cartões corporativos usados em demasia por alguns membros do governo federal. Os cartões de crédito foram adotados para facilitar a vida dos portadores, que ficam de posse de títulos facilmente manuseáveis e com o qual pagam os mais diversos tipos de compras.
O começo de 2008 tem os anticlímaxes de uma volta ao marco zero, pela correção de rumos da iniciativa governamental no momento do arranque do PAC. Só vão se agravar as culpabilizações recíprocas pela perda da CPMF, na retroavaliação do lance.
Disse o presidente da República que a Amazônia não é um "santuário da humanidade". Acontece que foi considerada pelo mundo como sendo um santuário ambiental que deve ser preservado _ apesar da pressão do preço da carne e da soja, e da madeira e da terra devastada.
RIO DE JANEIRO - Durante os dois governos de FHC, surgiram uns espécimes estranhos, sobretudo na mídia, que se transformaram em panfletários a favor de tudo o que acontecia naqueles tempos não muito diferentes dos atuais. A diferença é simples: eram escondidos -ou blindados, como hoje se diz.
O problema hoje do conflito das civilizações vai muito para além das visões normais de uma ética da mudança, com suas correções voluntaristas de rumo, reconhecimento de equívocos, ou de preservação de idéias feitas e estereótipos. Faz-se mister encontrar, desde logo, uma plataforma mínima de entendimento quando um universo de desconfianças mergulha na “civilização do medo” ou de uma guerra de religiões.
TINHA ME programado para escrever nesta minha "Sexta-feira, Folha" sobre as eleições americanas. Os surpreendentes Estados Unidos, onde, quando as flores murcham, como ocorre com a imagem do governo Bush, nascem, em meio a uma visão sombria, novas fronteiras de idéias, onde se fala em esperança e mudança, um novo tempo Kennedy. Surge um furacão: um candidato negro, filho de muçulmano, de sobrenome Obama e, como se não bastasse, ajunta o nome hebraico de Barack, do profeta Baruc. Para fortalecer a imagem de um país de oportunidades, tem o contraponto de uma mulher brilhante que é Hillary Clinton e de um velho simpático, McCain, que esconde no gingado do falar o conservadorismo republicano. Isso faz anestesiar um pouco o debate sobre o desastre da Guerra do Iraque e a recessão que se aproxima.
Disse o presidente da República que a Amazônia não é um "santuário da humanidade". Acontece que foi considerada pelo mundo como sendo um santuário ambiental que deve ser preservado _ apesar da pressão do preço da carne e da soja, e da madeira e da terra devastada.
Havia uma churrascaria dando sopa, com um variado cardápio que incluía até jacaré
“Diferente da febre amarela, a tuberculose não está nas manchetes. Mas precisamos falar em tuberculose. E nisso os comunicadores têm papel importante: eles sabem esclarecer a população, traduzindo o jargão técnico numa linguagem acessível. Entender a tuberculose é o primeiro passo para resolver o problema”
As manchetes dos grandes jornais coincidem: "Informações sigilosas da Petrobras são roubadas"; "PF investiga dados estratégicos da Petrobras"; "PF investiga roubo de segredos da Petrobras"; e finalmente no nosso Diário do Comércio : "Somem segredos da Petrobras".
RIO DE JANEIRO - Nunca dei bola para a minha auto-estima. Bem verdade que, quando furo um pneu na estrada, aprecio que os outros estimem o meu auto e me ajudem. Fora disso, auto-estima é papo de analista. Daí que não chego a me sentir insultado quando, a cada manhã, passo os olhos pelos jornais.