
A herança de Fidel Castro
Meu Deus, faz 49 anos que estávamos em Washington para a reunião da Associação Interamericana de Imprensa!
Meu Deus, faz 49 anos que estávamos em Washington para a reunião da Associação Interamericana de Imprensa!
O avanço da popularidade presidencial tornou-se um bordão em nossa conjuntura política. Desarvora as oposições neste quadro inédito para o meio de um segundo mandato. O Presidente atravessou todas as crises e vaticínios de catástrofe em que o açodamento da revanche acabou por perder o pé, diante de um país cada vez mais surdo à retórica do velho regime.
Fidel Castro, depois de 50 anos no comando de Cuba, anuncia que seu corpo não mais suporta a sua vontade, que seria de ficar no poder até "o desenlace adverso" de que ele fala em sua carta de renúncia. Invocou o nosso glorificado Oscar Niemeyer para dizer que devemos perseverar até o fim.
Diante da televisão, no horário do noticiário, fomos surpreendidos com a notícia procedente de Cuba dando conta da renúncia de Fidel Castro, depois de 49 anos de exercício no poder. No passado, o próprio cardeal Papa João Paulo II foi a Cuba, sem revelar o real motivo, nem mesmo nos seus sermões, usando de sua persuasão junto ao líder máximo para convencê-lo a renunciar ao poder e a passá-lo para um companheiro de Cuba.
A intenção do autor não deixa de ser corajosa e útil. Mas o inferno está cheio de boas intenções
Reiteradamente preconizada, mas lentamente materializada, a reforma política é tema que raramente deixou de figurar na agenda política do país. Não me refiro só à agenda atual, mas também às dos séculos 20 e 19, em razão do divórcio entre poder e sociedade - "principal fonte de instabilidade política que se manifesta entre nós quase permanentemente, e não apenas nos momentos de transição do poder", conforme aponta o historiador José Honório Rodrigues na obra Conciliação e reforma no Brasil. A diferença na circunstância de que a expressão reforma política, hoje tão cediça, no século 19, com maior propriedade, se designava reforma eleitoral.
Um leitor me envia um questionário. Nele, apresenta o perfil de três líderes mundiais que viveram na mesma época, e pergunta se é possível escolher o melhor através dos seguintes dados;
“Regresso de Itaparica com o ânimo elevado, não só pelo que lá vi como pelo que vejo cá”
Muitas vezes, tentamos distorcer os vários sinais que a vida nos dá. Mesmo assim, esses sinais parecem concordar com o que queremos fazer. O conto a seguir dá um bom exemplo a respeito da situação que escrevo: “Cresus, o rei da Lídia, estava decidido a atacar os persas, mas resolveu consultar um oráculo para ter certeza de não se arrepender depois. ‘Você está destinado a destruir um grande império’, disse o oráculo, para a surpresa do rei. Contente, Cresus declarou guerra. Dias depois, a Lídia foi invadida pelos persas. Cresus foi preso. Triste, o rei pediu a um embaixador que voltasse ao oráculo. O objetivo era dizer que tinham sido enganados. ‘Vocês não foram enganados. Vocês destruíram um grande império: a Lídia’, disse o oráculo”.
Fazer alguma coisa? Mas fazer o quê? Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall
O estouro das Bolsas de Valores foi o grande assunto da semana finda, pois se sabia já dos rumores de unificação das Bolsas (Bolsa de Valores de São Paulo _ Bovespa _ e Bolsa de Mercadorias & Futuros). Com pressa, se identificou o interesse em unificar as atividades para melhor atender os clientes que aumentam continuamente.
No sábado, 8 de dezembro de 1956, dediquei meu artigo de crítica literária semanal ao livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, que fora lançado pela Editora José Olympio em setembro-outubro do mesmo ano. Recebi, na semana seguinte, telefonema de José Olympio abraçando-me: era a primeira análise do livro saída na imprensa.
RIO DE JANEIRO - Faz tempo, dirigindo um carro em Montevidéu, cometi uma barbeiragem qualquer e me chamaram de "anormal". Nem dei bola. Não aprecio normas, não as tenho nem as cultivo. Mas outro dia, numa rua aqui do Rio, enfrentando um congestionamento, ultrapassei sem poder uma fila e me chamaram de "palhaço".
A opinião pública americana apenas começa a se dar conta da vastidão do seu protagonismo no avanço de Obama nas prévias presidenciais. O debate no Texas mostrou que o público sabe o que quer ouvir, independentemente do que digam os candidatos. O que está em causa é esse arranque do inconsciente coletivo americano a sacudir em toda profundidade de um status quo e as alternativas de um futuro, pós Reagan, entre as dinastias Bush e Clinton. Refuga o tosco physique de role texano bem como beautiful people kennedyano. O apoio à Obama pelo senador da clã soou como um beijo da morte, na rejeição do Massachusetts, ao gesto do obeso patriarca de uma legenda em que não quer também se reconhecer a nova América profunda, a arejar de futuros confortáveis e conhecidos.
A opinião pública americana apenas começa a se dar conta da vastidão do seu protagonismo no avanço de Obama nas prévias presidenciais. O debate no Texas mostrou que o público sabe o que quer ouvir, independentemente do que digam os candidatos. O que está em causa é esse arranque do inconsciente coletivo americano a sacudir em toda profundidade de um status quo e as alternativas de um futuro, pós Reagan, entre as dinastias Bush e Clinton. Refuga o tosco physique de role texano bem como beautiful people kennedyano. O apoio à Obama pelo senador da clã soou como um beijo da morte, na rejeição do Massachusetts, ao gesto do obeso patriarca de uma legenda em que não quer também se reconhecer a nova América profunda, a arejar de futuros confortáveis e conhecidos.