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Artigos

  • Saúde pública e comunicação

    “Diferente da febre amarela, a tuberculose não está nas manchetes. Mas precisamos falar em tuberculose. E nisso os comunicadores têm papel importante: eles sabem esclarecer a população, traduzindo o jargão técnico numa linguagem acessível. Entender a tuberculose é o primeiro passo para resolver o problema”

  • Os segredos da Petrobras

    As manchetes dos grandes jornais coincidem: "Informações sigilosas da Petrobras são roubadas"; "PF investiga dados estratégicos da Petrobras"; "PF investiga roubo de segredos da Petrobras"; e finalmente no nosso Diário do Comércio : "Somem segredos da Petrobras".

  • A Corte e a província

    RIO DE JANEIRO - Nunca dei bola para a minha auto-estima. Bem verdade que, quando furo um pneu na estrada, aprecio que os outros estimem o meu auto e me ajudem. Fora disso, auto-estima é papo de analista. Daí que não chego a me sentir insultado quando, a cada manhã, passo os olhos pelos jornais.

  • A guerra da balança

    Há pouco menos de dois meses, uma enquete foi realizada na Austrália, perguntando aos entrevistados (2.811 no total) se pessoas obesas, viajando de avião, deveriam ser obrigadas a comprar um assento adicional. O resultado talvez seja uma surpresa para muita gente. Para 63% dos entrevistados, ou seja, praticamente dois terços deles, os obesos deveriam, sim, ser obrigados a comprar um assento a mais. Detalhe: recentes estudos mostram que 47% das australianas e 63% dos australianos estão com sobrepeso ou obesidade. Ou seja, a esmagadora maioria dos não-obesos e talvez alguns com excesso de peso estão a favor da taxação extra.

  • Novos perigos das armas nucleares

    O século 20 foi caracterizado por Hobsbawn como um século breve e uma era de extremos. Esta periodização histórica, 1914-1991, mereceu um reparo importante de Jonathan Schell, que, em livro publicado em 2001, argumenta que o século 20 não terminou.

  • O escândalo da carne

    Faz alguns dias, escrevi nesta coluna que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não tinha ainda escrito em sua agenda de viagens o nome dos ministros da União Européia para visitá-los e fazer com que se interessem pelos produtos brasileiros.

  • Kafka no chão da alma

    Entro com Zora no jardim do sanatório em que morreu Kafka. Estou em Kierling Klosterneuburg, a 50 quilômetros de Viena. Este não é jardim sofisticado, talvez nunca o tenha sido. É um lugar com plantas. Aqui passou Kafka os últimos 45 dias de sua vida.

  • CPI natimorta

    RIO DE JANEIRO - O que se pode esperar de uma comissão que vai apurar mais de 11 mil casos de uso indevido dos cartões corporativos? A mídia deitará e rolará em cima do novo escândalo. Está treinada em investigar as irregularidades do poder, cumpre o seu papel com entusiasmo, acreditando que colabora para a formação de um Estado ideal e de uma sociedade perfeita.

  • A situação de Kosovo

    Um dos problemas que mais abalaram o equilíbrio das nações em 1914 foi o 'princípio das nacionalidades', que já começava o seu nefasto caminhar entre as nações, então existentes na Europa.

  • Obama, o bom perigo

    A avalanche de Obama não estarrece apenas a Hillary Clinton, mas surpreende todo comportamento político do establishment. Há mais de meio século não houve americana eleição que contasse com mais de 60% dos votantes, no país acostumado com o rame-rame das urnas, e a alternância, via de regra, entre democratas e republicanos.

  • A hora da iluminação

    Um mestre zen dizia: “Buda afirmou aos seus discípulos: quem se esforça com certeza alcançará a iluminação em sete dias. Se não conseguir, com certeza alcançará em sete meses ou sete anos. Entusiasmado, o jovem perguntou como conseguiria chegar à sabedoria em sete dias.

  • Obstáculo necessário

    Um homem estava observando uma borboleta esforçando-se para sair do casulo. Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas o seu corpo era grande demais para passar. Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças, e ficou imóvel. O homem, então, decidiu ajudar. Com uma tesoura, abriu o restante do casulo. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, esperando que, a qualquer momento, suas asas se abrissem e ela levantasse vôo. Mas a borboleta passou o resto da sua vida a rastejar com um corpo fraco e asas encolhidas, incapaz de voar. O que o homem não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para sair foi o modo escolhido pela natureza para fortalecer suas asas. Algumas vezes, um esforço extra é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado.