
A alma e os sonhos
[2]Um noviço perguntou ao Abade Nisteros: “O que devo fazer para agradar a Deus?”
Um noviço perguntou ao Abade Nisteros: “O que devo fazer para agradar a Deus?”
Um mestre zen dizia: “Buda afirmou aos seus discípulos: quem se esforça com certeza alcançará a iluminação em sete dias. Se não conseguir, com certeza alcançará em sete meses ou sete anos. Entusiasmado, o jovem perguntou como conseguiria chegar à sabedoria em sete dias.
Um homem estava observando uma borboleta esforçando-se para sair do casulo. Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas o seu corpo era grande demais para passar. Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças, e ficou imóvel. O homem, então, decidiu ajudar. Com uma tesoura, abriu o restante do casulo. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, esperando que, a qualquer momento, suas asas se abrissem e ela levantasse vôo. Mas a borboleta passou o resto da sua vida a rastejar com um corpo fraco e asas encolhidas, incapaz de voar. O que o homem não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para sair foi o modo escolhido pela natureza para fortalecer suas asas. Algumas vezes, um esforço extra é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado.
Talvez você diga: "Minha vida não está de acordo com as minhas expectativas". Se a vida perguntasse o que você tem feito por ela, qual seria sua resposta? Não adianta querer encurtar o caminho: é preciso equilibrar o rigor e a Misericórdia, a disciplina e a entrega. Nada acontece sem esforço, nem mesmo os milagres. Para que um milagre ocorra, é preciso ter fé. Para se ter fé, é preciso vencer todas as barreiras dos preconceitos. Para se derrubar barreiras, é preciso coragem. Para se ter coragem, é preciso dominar o medo. E assim por diante. Vamos fazer as pazes com nossas vidas. É preciso lembrarmos que a vida está do nosso lado. Ela também quer melhorar. Mas, para que isso aconteça, precisamos ajudá-la. Se a vida perguntasse o que você tem feito, qual seria a sua resposta?
RIO DE JANEIRO - Naquela aldeia, todos roubavam de todos, matava-se, fornicava-se, jurava-se em falso, todos caluniavam todos. Horrorizado com os baixos costumes, o frade da aldeia resolveu dar o fora, pegou as sandálias, o bordão e se mandou.
Foi a primeira aula magna da Escola de Ensino Médio do Sesc, no Rio de Janeiro. Quando Antonio Oliveira Santos anunciou a presença do Senador Cristovam Buarque, nas belíssimas instalações da Barra da Tijuca, os 176 alunos (96 mulheres e 80 homens), de idade variável entre 14 e 16 anos, prorromperam em demorados aplausos, repetidos ao final da conferência. Hoje, o nome do ex-governador do Distrito Federal é sinônimo de educação.
Meu Deus, faz 49 anos que estávamos em Washington para a reunião da Associação Interamericana de Imprensa!
O avanço da popularidade presidencial tornou-se um bordão em nossa conjuntura política. Desarvora as oposições neste quadro inédito para o meio de um segundo mandato. O Presidente atravessou todas as crises e vaticínios de catástrofe em que o açodamento da revanche acabou por perder o pé, diante de um país cada vez mais surdo à retórica do velho regime.
Fidel Castro, depois de 50 anos no comando de Cuba, anuncia que seu corpo não mais suporta a sua vontade, que seria de ficar no poder até "o desenlace adverso" de que ele fala em sua carta de renúncia. Invocou o nosso glorificado Oscar Niemeyer para dizer que devemos perseverar até o fim.
Diante da televisão, no horário do noticiário, fomos surpreendidos com a notícia procedente de Cuba dando conta da renúncia de Fidel Castro, depois de 49 anos de exercício no poder. No passado, o próprio cardeal Papa João Paulo II foi a Cuba, sem revelar o real motivo, nem mesmo nos seus sermões, usando de sua persuasão junto ao líder máximo para convencê-lo a renunciar ao poder e a passá-lo para um companheiro de Cuba.
A intenção do autor não deixa de ser corajosa e útil. Mas o inferno está cheio de boas intenções
Reiteradamente preconizada, mas lentamente materializada, a reforma política é tema que raramente deixou de figurar na agenda política do país. Não me refiro só à agenda atual, mas também às dos séculos 20 e 19, em razão do divórcio entre poder e sociedade - "principal fonte de instabilidade política que se manifesta entre nós quase permanentemente, e não apenas nos momentos de transição do poder", conforme aponta o historiador José Honório Rodrigues na obra Conciliação e reforma no Brasil. A diferença na circunstância de que a expressão reforma política, hoje tão cediça, no século 19, com maior propriedade, se designava reforma eleitoral.
Um leitor me envia um questionário. Nele, apresenta o perfil de três líderes mundiais que viveram na mesma época, e pergunta se é possível escolher o melhor através dos seguintes dados;
“Regresso de Itaparica com o ânimo elevado, não só pelo que lá vi como pelo que vejo cá”
Muitas vezes, tentamos distorcer os vários sinais que a vida nos dá. Mesmo assim, esses sinais parecem concordar com o que queremos fazer. O conto a seguir dá um bom exemplo a respeito da situação que escrevo: “Cresus, o rei da Lídia, estava decidido a atacar os persas, mas resolveu consultar um oráculo para ter certeza de não se arrepender depois. ‘Você está destinado a destruir um grande império’, disse o oráculo, para a surpresa do rei. Contente, Cresus declarou guerra. Dias depois, a Lídia foi invadida pelos persas. Cresus foi preso. Triste, o rei pediu a um embaixador que voltasse ao oráculo. O objetivo era dizer que tinham sido enganados. ‘Vocês não foram enganados. Vocês destruíram um grande império: a Lídia’, disse o oráculo”.
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