
A salvação pela poesia
Entre os desesperados de nosso tempo, houve um que foi salvo pela poesia. Seu nome? Paul Claudel. Que era desesperado, não há a menor dúvida. Mas diferente de outros, diferente de Bernanos, de Graham Greene, de Kafka, de Francis Thompson, de Huysmans. A base da ação dramática de romancistas como Bernanos e Greene é a certeza da condenação pelo pecado. Foi o critico francês Jean Roy quem chamou de "cristianismo da danação" a obra desses dois escritores.